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A mostrar mensagens de outubro, 2005
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Só o silêncio de Aragón não nos compensa agora... Anda daí, companheiro!, e completa o círculo de três vértices para que eu volte a publicar!
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Segundo passo e meio

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E assim piso eu a «terra prometida» agora. Se a sua localização é no México e se a villa se chama «Chuaterca de los Álamos», isso já não sei dizer. O que sei é que se espera a chegada do terceiro cavaleiro na busca do Graal incorpóreo das ideias e das palavras. Aragón, que haces? Te esperamos amigo! Só avanço quando o círculo se completar. Espera-se o terceiro passo; o terceiro amigo.

Aragón, el gringo de La Chuaterca de los Álamos

Ela tinha as unhas partidas. Na mão, um copo de whisky. A saia destapava-lhe as pernas, os seios transbordavam, redondos, da camisa justa de cetim com motivos florais, e nada se dizia a seu favor naquela casa de reputação. A meretriz dançava ao som da rumba com um salto partido, e a barriga da perna, tensa, fazia-se notar. Ernesto viu nela Cassandra sob o lusco-fusco carmesim e o álcool entorpecente. Parecia-lhe o amor da sua vida, a bela Cassandra que o deixara só, para depois se intoxicar em aspirina, antidepressivos e analgésicos (que Ernesto sempre julgara serem supositórios); beber 75 cl. de whisky; desmanchar, irascível, o vestido de noiva; elogiar Evita Perón e Pinochet na mesma frase, e tudo na mesma noite, na mesma meia-hora. Depois, Ernesto só se recorda de a ver lançar-se da varanda, em voo picado para a glória vertiginosa da morte vomitada de um sétimo andar. Ernesto, o quixotesco caixeiro-viajante uruguaio, levantou-se da cadeira que se ouvia ranger em dias de silêncio sol

Primeiro passo

E assim piso a terra prometida. Com os pés no chão e sem pretensões. Escrevo simples, penso simples, escrevo simples. Faço disto mote, mote para o resto... n.b. - Post original de Patch-Echo... ou será Sheep Shagger?
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Passo propedêutico

O título deste blogue poderia ter sido o de uma qualquer novela mexicana. Patch-Echo tinha, no entanto, uma ideia predefinida para a titulação baptismal do blogue dos três amigos: «Porque Não Tem Talo o Nabo». Parecera-me, no mínimo, original, mas demasiadamente humorístico e algo brejeiro. Seria difícil, tendo por cabeça tal título, escrever com seriedade e, pior, ser lido com seriedade, em sendo esse o caso. Chegámos à conclusão que "Crónica dos Maus Malandros" nos dava margem de liberdade e progressão suficiente para nos deslocarmos agilmente entre a novela mexicana e a opinião construtiva. Na verdade, este é já o segundo blogue criado sob tal cabeçalho. Acontece que, da primeira vez, algo correu menos bem com o template - coisas de nerds informáticos e linguagem html - e Patch-Echo eliminou a experiência, mas não sem antes se salvar o conteúdo. Na altura, faltava a adesão de Aragón, o terceiro " de los tres amigos ". Por hora deste post serei eu o único "